Amanhã (4/8), a rede 5G será ativada em São Paulo (SP), quinta cidade brasileira a receber a nova tecnologia após as implantações em Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa. Interessadas em atuar na nova frequência, diversos fabricantes já disponibilizam produtos adaptáveis à nova tecnologia, como Samsung, Motorola, Xiaomi, entre outros. As tecnologias 4G, 3G e 2G continuarão funcionando, e os interessados em aderir ao 5G precisarão adquirir um equipamento compatível.
Para que estes aparelhos possam estar nas mãos dos consumidores de forma segura, eles precisam ser testados por laboratórios e certificados por organismos de certificação acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e designados pela Anatel.
Esta tarefa ficou à cargo dos laboratórios e certificadoras, que atuavam com 4G, e que foram designados para trabalhar com a nova tecnologia, desde que a Anatel publicou os requisitos técnicos de avaliação da conformidade para o 5G. “Para que a tecnologia 5G tenha efetividade é necessário que os aparelhos sejam compatíveis com a nova frequência e com os novos protocolos. Os laboratórios e certificadoras credenciados pela Anatel testam e avaliam itens como compatibilidade eletromagnética, segurança elétrica oferecida ao usuário e suas características na emissão de rádio frequência que possam ser absorvidas pelo corpo humano durante a utilização dos dispositivos”, explica o vice-presidente de Telecomunicações da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), Leonardo Tozzi Pinheiro.
Para habilitar um equipamento para operar na frequência 5G, o fabricante deve selecionar um Organismo de Certificação Designado (OCD) e fornecer as informações técnicas sobre o produto analisado para que sejam determinados os padrões e ensaios aplicáveis.
Na sequência, escolhe-se o laboratório que fará os testes, que executa os ensaios e emite seu relatório. Este é analisado pela certificadora que, em caso de resultado positivo, cadastra o produto na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que por sua vez analisa a documentação e emite o certificado de homologação para que o produto ou serviço seja comercializado. Todo esse processo garante a qualidade e a segurança do produto para uso do consumidor.
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