A maioria das consumidoras brasileiras ainda não está atenta à prevenção contra fraudes no mundo virtual, apesar de 85% delas afirmarem se preocupar com o tema segurança. Esse é, sem dúvidas, um dos pontos que chamam a atenção no recorte de estudo da Visa ‘Back to business – Edição Mulheres’, realizado com consumidoras em nove países, incluindo o Brasil. Os dados apontam que, mesmo com o aumento de compras no e-commerce, muitas dessas mulheres ainda não se preocupam em relação ao uso de suas informações pessoais ou evitam cair em golpes on-line.
Do total dessas brasileiras, apenas 3% responderam não ter feito nenhuma compra on-line próximo ao período da análise, em novembro de 2020, e 12% sinalizaram não adotar nenhuma medida de segurança. O estudo mostra ainda que, quando questionadas sobre suas responsabilidades ao cair em um golpe cibernético, somente 16% delas se assumem culpadas por se envolver em algum tipo de fraude.
A pesquisa também ouviu empreendedoras de PMEs e identificou que 43% delas consideram que o investimento em softwares de gerenciamento de segurança contra fraudes em seus sites seja necessário para atender às expectativas do consumidor de hoje. Para 70% delas, questões como fraude podem preocupar seus clientes, o que têm sido um obstáculo para que implementem uma nova comunicação para vender seus produtos ou serviços.
Os dados coletados pela Visa reforçam a importância da adoção de medidas de vigilância constante, tanto por parte das pessoas, quanto pelas empresas, que precisam adotar cada vez mais sistemas de segurança e gerenciamento de risco no e-commerce, por exemplo, tudo isso buscando que os dados transacionados entre consumidores e e-commerces estejam seguros e confiáveis, o que também pode melhorar as experiências de compra de seus clientes.
“A maioria dos grandes marketplaces, aplicativos e e-commerces já contam com soluções que buscam a segurança das compras on-line, mas é importante sempre manter-se atualizado. Soluções como a tokenização, o protocolo de autenticação on-line EMV 3DS, entre outras, são essenciais. O 3DS, por exemplo, auxilia na identificação dessas transações e contribui com a popularização do débito em transações on-line, o que traz benefícios para além da segurança, mais inclusão digital e financeira de muitos que ainda não podiam fazer suas compras no ambiente virtual”, explica a diretora executiva de risco da Visa, Adriana Umeda.
Apesar dessas soluções que aumentam a segurança digital para as compras on-line e do movimento de toda a indústria para estar sempre atualizada, a Visa reforça que os consumidores têm papel importante para garantir a segurança de seus dados. “Para contribuir com a conscientização e aumentar a segurança contra fraudes e ameaças cada vez mais engenhosas que permeiam o mundo virtual, algumas dicas simples podem ajudar consumidores a se proteger sempre que precisarem comprar on-line: quanto mais complexa a senha e com mais caracteres diferentes entre si, melhor. Vale variar as senhas entre sites cadastrados e sempre checar se o ambiente virtual é seguro. Nunca compartilhe seus dados pessoais com terceiros e dê preferência ao e-commerce com sistemas modernos de segurança, que possuam selos específicos, certificando-se de que eles protegerão ainda mais seus dados”, completa Adriana.