A Benext desenvolveu o primeiro voice commerce do Brasil, a pedido da Colgate-Palmolive. A startup, que ajuda marcas a construir relações com seus clientes usando assistentes de voz, foi lançada em agosto de 2021 e já conta com a integração com a Amazon, na qual o cliente faz toda a compra por comando de voz. “Será a primeira vez que a gente tangibiliza uma compra feita 100% por voz. Em poucos minutos, o cliente escolhe seus produtos, faz o processo de autenticação e finaliza a compra pelo app ou site da Amazon”, explica o CEO da Benext, Daniel Deivisson.
Com o comando: “Ok, Google, falar com Colgate. Quero ir para a loja”, em poucos minutos os clientes poderão comprar até dez produtos, entre escovas de dentes, cremes dentais e enxaguantes bucais. “A Colgate-Palmolive está sempre buscando formas de se conectar com as pessoas e atender às necessidades dos nossos consumidores. Dentre muitos objetivos, tecnologia e acessibilidade ganham importância para garantir a melhor experiência para o nosso cliente”, afirma o diretor de marketing da Colgate-Palmolive Brasil, Nelson Malta.
Para Deivisson, que acumula mais de 20 anos de carreira no segmento de tecnologia e internet, uma revolução na indústria da voz está prestes a acontecer no Brasil. “O ano de 2022 será o ano da voz, com a explosão dos smartspeakers, novos devices sendo lançados, a preferência de crianças e idosos por assistentes de voz. Falar com o celular não é coisa de loucos e comprar por voz também não será”, ressalta.
A Speechmatics aponta que em janeiro de 2021 houve um aumento de 18% no interesse das empresas em criar estratégias que utilizam a voz. “Os consumidores estão migrando para o mercado de voz e a Benext é pioneira no Brasil em oferecer soluções disruptivas. Na medida em que cresce o objetivo de marcas criarem uma conexão e um vínculo mais forte e duradouro com seus públicos, aumenta também a importância delas se tornarem cada vez mais humanas e criarem interações personalizadas para seus clientes. Novas tecnologias e plataformas, inteligência artificial, machine learning, conversation design e VUI (voice user interface) nos auxiliam neste desafio”, afirma o executivo.