A migração para nuvem já é uma realidade para muitas empresas que precisam movimentar uma grande quantidade de dados em segurança. O processo ocorre quando uma empresa escolhe terceirizar toda ou parte de sua infraestrutura física, os servidores onde guardam informações sobre o negócio, colaboradores, sistemas de trabalho etc. para um provedor especializado nesse serviço, que vai hospedar toda essa informação em seu sistema, tendo a companhia que terceirizou acesso ao conteúdo migrado remotamente por meio da internet.
Esse processo já é comum em grandes empresas e nos negócios que já nascem digitais, pelos inúmeros benefícios que a nuvem possibilita. E as médias empresas? Será que essa transição é benéfica para elas? Guilherme Barreiro, diretor geral da Nextios, dá abaixo alguns motivos para os negócios de médio porte migrarem para a cloud:
Time to market
Com o servidor físico, qualquer ampliação tem que ser muito bem pensada. Se a equipe de desenvolvimento trabalha em uma nova aplicação que consumirá uma grande quantidade de dados, ela deve antes avisar o responsável, que deverá comprar o servidor, ver se ainda tem espaço físico para alojá-lo, comprar cabos, ver se a refrigeração suporta mais um equipamento etc. “Toda essa burocracia afeta negativamente os negócios, em especial quando estamos falando de novos produtos que são sensíveis ao tempo. Imagine o seu negócio perder a dianteira de alguma inovação por não possuir mais espaço físico ou por atraso na entrega de algum hardware?”, diz Guilherme.
Evita ociosidade
É o oposto do ponto anterior: imagine que sua equipe, pretendendo lançar uma nova aplicação, comprou um novo servidor para comportar o workload. Porém, após seis meses do lançamento, viram que o produto não estava correspondendo às expectativas e optaram por tirá-lo de circulação. O que a empresa fará com esse espaço ocioso, que vai gerando custos de manutenção e perdendo valor a cada dia? “Na nuvem, dependendo do contrato, basta uma simples ligação para diminuir ou ampliar o espaço. Isso leva a economia de dinheiro e tempo de toda a equipe envolvida”.
Libere sua equipe para atividades que realmente importam
De acordo com estudo da Gartner Research, 2022 será o ano em que os CIOs focarão em projetos de TI de longo prazo. Com o ambiente on premises, a equipe de TI tem que gastar tempo com atividades de zeladoria, como refrigeração, manutenção do espaço, troca de peças, etc., além das questões de segurança física e digital. “Esse uso da equipe de TI para tarefas que não fazem parte do core business impactam mais negativamente as médias empresas, que tendem a contar com uma equipe mais enxuta. Apesar da responsabilidade compartilhada em alguns pontos, migrando para a cloud, esses talentos poderão focar em melhorar e desenvolver novas soluções, que irão gerar diferencial competitivo e acelerar o negócio”.
Atraia e retenha mão de obra qualificada
Um grande desafio das empresas de tecnologia hoje é contratar e reter talentos. Com a alta demanda nacional e internacional, fica cada vez mais difícil manter esse pessoal dentro de casa. De acordo com Barreiro, “com a nuvem eles irão trabalhar com o que há de mais avançado tecnologicamente. O jovem profissional prefere trabalhar com uma tecnologia viva, que está em constante evolução e que propicia melhor base para o desenvolvimento do que trabalhar com aplicações monolito ultrapassadas”.
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