A NeoAssist, empresa de tecnologia especialista em soluções omnichannel, foi adquirida pela Oca Capital. A transação tem o objetivo de consolidar a empresa como o principal player nacional de solução omnichannel para atendimento ao cliente. No ano passado, mesmo em meio à pandemia, a NeoAssist registrou um crescimento de 30%, o que chamou a atenção do fundo.
Atualmente, a NeoAssist fatura R$20 milhões e conta com 500 operações no Brasil. Em 2019, a companhia iniciou um processo estratégico de captação, que resultou na compra pela Oca Capital. Com isso, a expectativa é de alcançar um aumento de pelo menos 40% no faturamento em 2021. Apenas em janeiro e fevereiro, a empresa registrou um avanço de 70% se comparado ao mesmo período de 2020.
Na nova estrutura da empresa, Anna Moreira Bianchi, sócia-gestora da Oca Capital, passa a ser CEO da NeoAssist. Já Albert Deweik e Roy Nasser, fundadores da companhia, serão respectivamente Chief Revenue Officer (CRO) e Chief Product Officer (CPO).
De acordo com Anna Moreira Bianchi, o potencial de crescimento, liderança em tecnologia, foco nos clientes e a cultura interna foram os pontos de maior relevância no momento de optar pela aquisição. “A Oca Capital já tinha o objetivo de entrar na área de tecnologia omnichannel, pela perspectiva de crescimento e pela baixa penetração de mercado. São poucas as empresas no Brasil que usam ferramentas omnichannel. Neste ponto, a NeoAssist foi a empresa ideal pelo seu diferencial. Vejo esse mercado crescendo fortemente nos próximos anos”, afirma.
Criada há 20 anos, a NeoAssist deu início às suas operações com um módulo de autoatendimento para ajudar as empresas a reduzirem o volume de e-mails que recebiam em sua central de atendimento. Ao longo dos anos, o produto foi evoluindo para se transformar em uma plataforma completa para relacionamento com o cliente. “Até pouco tempo atrás o atendimento ao cliente não tinha tanta importância para as empresas, mas era muito relevante para os consumidores. Esse cenário mudou quando essas organizações começaram a ser expostas em redes sociais quando não ofereciam um atendimento satisfatório. Isso fez com que as empresas modificassem a mentalidade para se tornarem mais acolhedoras e próximas do seu público. Porém, ainda são poucas as que exercem essa iniciativa na prática. Este é um mercado em transformação, que está começando a realmente voltar o olhar para o relacionamento com o cliente e a investir em ferramentas para isso”, argumenta Deweik.