Os aplicativos Bumble e TikTok se juntaram à ONG SWGfL, com sede no Reino Unido, para acabar com a chamada pornografia de vingança. Desde dezembro de 2021, a plataforma StopNCII.org já ajudou mais de 12 mil pessoas a abrirem casos na prevenção de imagens e vídeos íntimos de serem compartilhados on-line sem consentimento. A partir de agora, Bumble e TikTok receberão hashes diretamente do StopNCII.org.
A StopNCII.org (Stop Non-Consensual Intimate Images) representa uma mudança significativa em como os adultos podem se proteger contra o abuso de imagens íntimas. Qualquer pessoa que tenha sido afetada por ameaças de compartilhamento de imagens íntimas pode usar o StopNCII.org para se proteger, diretamente de seu próprio celular, computador ou tablet. Os adultos podem garantir que suas imagens íntimas permaneçam privadas nas empresas de tecnologia parceiras da ONG.
A StopNCII.org usa tecnologia de hash no dispositivo e as pessoas ameaçadas de abuso de imagens íntimas podem criar identificadores exclusivos de suas imagens (também conhecidos como ‘hashes’ ou impressões digitais). Somente hashes são compartilhados, não a imagem (ou vídeo) original. Isso garante que as imagens (ou vídeos) nunca saiam do dispositivo. Quando um caso é aberto, os hashes são apresentados como uma sequência de letras e números, em vez da própria imagem para proteger a privacidade do usuário.
Os hashes são enviados para StopNCII.org e depois compartilhados com os parceiros participantes. Se uma imagem for carregada, for similar ao hash correspondente e atender aos requisitos da política do parceiro, a imagem será enviada para moderação pela plataforma participante. Se a imagem atender aos critérios de uma imagem íntima, ela será removida e bloqueada para qualquer outro compartilhamento em todas as plataformas dos parceiros.
Trata-se de uma plataforma global gratuita com mais de 70 ONGs parceiras globais e já teve mais de 40 mil hashes criados. O abuso de imagens íntimas, também conhecido como “pornografia de vingança”, é uma preocupação global crescente e que o StopNCII.org aborda ativamente.
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