Ontem estive em um evento da ASUS Business quando eles apresentaram uma pesquisa muito interessante de como as pequenas e médias empresas (PMES) veem a IA e a necessidade de adotarem equipamentos com IA embarcada.
O estudo, intitulado “O Futuro das PME”, oferece um panorama global de como essas empresas enxergam os desafios da concorrência e o papel da tecnologia. Conduzido pela ASUS Business, o levantamento avaliou mais de 30 países, com participação de três mil profissionais, incluindo 1,4 mil tomadores de decisão.
A análise revela alguns pontos críticos sobre o cenário atual e futuro desses negócios.
IA como ferramenta de competitividade
O desejo de crescer está claro: 88% das PMEs reconhecem a necessidade de “pensar grande” nos próximos três anos. A Inteligência Artificial não é mais vista como um diferencial, mas como um item essencial de sobrevivência para alcançar esse objetivo.
A pesquisa mostra que 64% das PMEs já se consideram preparadas para adotar IA, e 41% relatam já ter colhido benefícios tangíveis. A percepção sobre a tecnologia é forte: 57% dos entrevistados a enxergam como uma “evolução significativa” e 25% como uma “mudança geracional”.

A principal conclusão do relatório é que as PMEs sentem uma pressão competitiva esmagadora, principalmente vinda das grandes corporações. Globalmente, 84% das PMEs (46% “concordo totalmente” e 38% “concordo”) veem as grandes empresas como sua maior fonte de concorrência.
Para enfrentar esse desafio, 46% das PMEs globais consideram a IA “extremamente importante” para competir com as grandes corporações e 36% a veem da mesma forma em relação a startups. Os principais benefícios citados para a adoção dos AI PCs (computadores com IA embarcada) são o aumento da produtividade e eficiência (68%) e a capacidade superior de análise de dados e insights (64%).
Destaque para a América do Sul
Um dos insights mais interessantes do relatório é o comportamento das PMEs na América do Sul. A região demonstra uma percepção de ameaça e uma disposição para agir significativamente maiores que a média global.
Enquanto 46% da média global “concorda totalmente” que grandes empresas são a maior concorrência, na América do Sul esse número salta para 58%.

Essa maior percepção de risco se traduz em uma maior aposta na tecnologia. Na América do Sul, 55% dos entrevistados veem a IA como “extremamente importante” para essa competição (contra 46% da média global). O relatório também aponta que as PMEs sul-americanas (61%) estão mais dispostas a adotar uma visão estratégica mais ampla do que as norte-americanas (44%).
Cibersegurança
Apesar do otimismo com a IA, o estudo expõe uma enorme vulnerabilidade: a cibersegurança. Embora 40% das PMEs se considerem muito proativas na prevenção, os dados mostram que 28% já sofreram ataques cibernéticos e 27% se sentem neutras ou inseguras quanto à sua proteção.
As PMEs também se sentem alvos fáceis. Globalmente, 61% (23% “muito mais provável” e 38% “mais provável”) acreditam ser mais suscetíveis a ataques do que grandes empresas. Na América do Sul, essa percepção de vulnerabilidade é ainda maior, chegando a 74% (27% e 47%, respectivamente).
Gestão de TI e durabilidade
Essa combinação de necessidade de inovação (IA) e risco elevado (segurança) está forçando as PMEs a repensarem sua infraestrutura. Quase metade (48%) acredita que os recursos de TI são significativamente mais necessários hoje do que há 10 anos, e 50% planejam aumentar seus investimentos na área.

O maior desafio da gestão de TI, citado por 56% dos entrevistados, é justamente “garantir a segurança e conformidade dos dados”. Para lidar com a complexidade, mais de um quarto (26%) das PMEs considera seriamente a terceirização.
Além da segurança, o novo estudo destaca um problema operacional crítico: a durabilidade do hardware. Cerca de 25% das empresas relatam períodos frequentes de inatividade devido a falhas de equipamento. Além disso, 80% dos funcionários admitiram já ter enfrentado problemas com quedas acidentais ou uso inadequado dos dispositivos. Isso reforça a necessidade de investir em equipamentos robustos, como os da linha ASUS ExpertBook, que possuem certificação de padrão militar (MIL-STD 810H) para resistir a esses cenários.

Em conclusão, os dados da ASUS Business ilustram que as PMEs estão em um ponto de inflexão. Para ter sucesso nesse ambiente, elas devem priorizar investimentos estratégicos em soluções de IA, medidas robustas de segurança, gerenciamento eficaz de TI e dispositivos duráveis. Além disso, abordar a lacuna de habilidades digitais e adotar estratégias de trabalho remoto são essenciais para o crescimento a longo prazo.
Imagens: divulgação/TecnoInforme.
 
			









































 
                    




