Quem nasceu na década de 1970 e teve a adolescência nos anos 80, como eu, provavelmente se lembra daquela sensação deliciosa de estar no controle da TV. Foi nessa época que as TVs a cabo, literalmente ligadas por cabos, começaram a revolucionar a forma como assistíamos televisão. De repente, tínhamos acesso a canais só de filmes, de séries, de desenhos, notícias… Era tudo uma novidade incrível. E com isso, o controle remoto se tornou uma extensão da nossa mão. A gente sentava no sofá e saía “zappando” pelos canais, uma verdadeira caça ao tesouro despretensiosa por algo novo. Com a onda de streamings, confesso que senti falta dessa experiência. E é aí que o Zapping me pegou de surpresa, devolvendo a alegria de simplesmente ligar a TV e me perder entre os canais.

A plataforma me transportou para aquela época. A navegação pode até ser um pouco diferente no início, mas depois que a gente pega o jeito, e principalmente depois de criar uma lista de canais favoritos, a experiência de “zappar” fica bem fluida. É como se eu tivesse de volta o controle remoto, mas agora em uma interface moderna e sem os cabos.

O serviço oferece a simplicidade que eu buscava, com um foco claro no conteúdo ao vivo. É como se fosse uma TV por assinatura, mas com a portabilidade e a tecnologia que a gente já espera hoje em dia. Basta ter uma boa conexão de internet e pronto, o show pode começar em qualquer aparelho.

A técnica por trás da diversão
Um bom review não vive só de sensações, então é importante falar do que está debaixo do capô. O Zapping vem com alguns recursos técnicos que fazem a diferença. A função Turbo, por exemplo, que eu testei, reduz bastante aquele delay nas transmissões ao vivo. É uma mão na roda para quem não quer ouvir o grito de gol do vizinho antes de ver a bola entrar na tela de sua TV.
Além disso, a plataforma usa a tecnologia HEVC, que entrega uma qualidade de imagem alta sem “comer” toda a sua internet. O Modo Replay é outra função que achei super útil: ele me permitiu assistir a programas que foram ao ar mais cedo na grade de programação, uma espécie de máquina do tempo para não perder nada.
Pacotes e preços
Para completar, o Zapping oferece três planos principais, cada um pensado para um tipo de usuário. O pacote Lite (R$ 14,90/mês, após R$ 10,90 no primeiro mês) oferece mais de 45 canais para usar em um único dispositivo. Já o Lite Plus (R$ 19,90/mês, após R$ 14,90 no primeiro mês) tem os mesmos canais, mas permite o acesso em até cinco aparelhos e inclui a TV Globo para quem mora em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Para quem quer a experiência completa, o plano Full (R$ 89,90/mês, após R$ 79,90 no primeiro mês) entrega mais de 110 canais, com a melhor programação esportiva e de entretenimento, também para até cinco dispositivos. Eu experimentei esse pacote, que inclui a opção de adicionar canais como Telecine e Premiere. No entanto, achei o preço da assinatura um pouco salgado, principalmente quando a gente começa a somar os valores de todos os streamings que temos. A conta no final do mês fica bem alta.
Conclusão
No fim das contas, o Zapping não é apenas mais um streaming. É um convite para voltar a “zappar”, a redescobrir o prazer de simplesmente assistir à TV. E, na minha opinião, é um convite que vale a pena aceitar.
Para conferir todos os canais disponíveis, acesse o link.
Fotos: Divulgação/TecnoInforme