A Positivo Tecnologia reuniu especialistas das marcas VAIO, Compaq, Anker, Positivo, 2A.M. e Infinix, para esclarecer alguns mitos sobre a utilização correta de alguns produtos essenciais na rotina de hoje em dia. Confira:
O notebook não gasta energia quando está em standby
Mito. O modo de espera ou standby reduz o consumo de energia quando o usuário faz uma pausa no uso do notebook, mas não significa que o computador não está consumindo energia, como explica Luiz Henrique Ostrovski, coordenador de produtos da Positivo Tecnologia. “Para retornar uma tarefa em andamento de forma rápida, o computador mantém um fornecimento baixo de energia para que seus componentes, como memória RAM, e dispositivos conectados às portas USB continuem funcionando. Sem uma fonte de energia, seja bateria ou tomada, o sistema desliga completamente”.
Deixar o notebook ligado o tempo todo à tomada pode viciar a bateria
Mito. Manter o notebook ligado na tomada a todo momento não traz qualquer dano ao aparelho. “Como as baterias atuais de íon-lítio ou lítio-polímero não sofrem sobrecarga, quando estão com 100% de capacidade, o notebook começa a ser alimentado diretamente pelo cabo, em um processo chamado by-pass. Assim que a bateria tem uma leve descarga, começa a ser carregada novamente”, esclarece Elton John Bonfim, especialista de produtos da Vaio na Positivo Tecnologia, empresa que representa a marca de notebooks japonesa no Brasil. “Obviamente, as baterias têm uma vida útil e com o tempo deixam de funcionar de forma apropriada, mas, nos modelos atuais, não existe mais aquela história de que a bateria fica viciada se o notebook estiver conectado o tempo todo à tomada”.
Um carregador de outra marca é capaz de danificar o dispositivo ou oferecer riscos à segurança
Nem verdade, nem mito. É comum ouvir que carregadores de outras marcas causam prejuízos à bateria de determinados aparelhos ou que até mesmo podem causar incêndios, mas isso está relacionado à qualidade do carregador e não ao simples fato de ser de uma outra marca. A utilização de carregadores falsificados e de baixa qualidade podem trazer ricos como estes, mas existem empresas confiáveis que oferecem excelentes produtos.
“Os consumidores podem encontrar no mercado carregadores de alta qualidade, inclusive superiores aos produzidos pelas fabricantes de smartphones, por exemplo. Existem opções com diversas tecnologias, potências e recursos que trarão benefícios variados aos aparelhos, tanto em termos de performance quanto de segurança”, explica Gustavo Massette, gerente de produtos da Anker na Positivo Tecnologia.
Deixar celulares perto de computadores pode prejudicar os dois aparelhos
Mito. As ondas eletromagnéticas emitidas por notebooks e smartphones, por exemplo, não são fortes o suficiente para causar algum tipo de dano ao outro aparelho. “O único problema que o usuário pode ter ao deixar o celular próximo ao computador é a troca de calor entre eles. Para evitar, basta não posicionar o celular em cima do carregador do notebook, por exemplo. Fora isso, é totalmente seguro”, afirma Camilo Stefanelli, CEO da Compaq no Brasil.
Carregamento rápido estraga a bateria do celular
Mito. Os carregadores rápidos utilizam potências mais altas para alcançarem velocidades de carregamento maiores, mas isso é feito de forma controlada e segura, com tecnologia que evita cargas maiores do que as suportadas pelas baterias. “Os carregadores rápidos são mais complexos que os tradicionais e fornecem correntes elétricas diferentes ao longo de todo o ciclo de recarga justamente para não danificar as células das baterias. Assim, o carregador fornece mais potência nos momentos em que a bateria pode receber essa energia sem causar prejuízos”, explica Lucas Cavalcante, especialista de produtos Infinix na Positivo Tecnologia.
Arroz ajuda a secar celulares que caíram na água
Verdade. Porém, apesar de ajudar a absorver a umidade, o arroz não assegura que um aparelho molhado saia ileso desta situação, como explica Cavalcante. “Se um smartphone sem proteção contra respingos ou submersão for molhado, o primeiro passo é desligá-lo o mais rápido possível e, em seguida, colocá-lo em um recipiente fechado com bastante arroz. Os grãos vão absorver parte da água, mas o funcionamento dependerá de uma série de fatores, como o tempo que o aparelho ficou submerso, o tipo de líquido que o molhou e as condições físicas do celular”.
Os aparelhos à prova d’agua podem ficar completamente submersos
Nem verdade, nem mito. Quando um fabricante diz que seu aparelho é à prova ou resistente à água, é necessário primeiro verificar a classificação IP (grau de proteção) dele. “Para afirmar que um aparelho tem esse recurso, o fabricante precisa submetê-lo a uma série de testes em um instituto reconhecido, que, por sua vez, determinará o nível de proteção. Dependendo deste resultado, o aparelho será classificado entre várias faixas de resistência, que pode ser desde uma simples proteção a respingos a até uma submersão total em água, a uma certa profundidade e por um determinado período. Esta classificação pode ser observada nas especificações de cada produto”, esclarece Cavalcante.
Montar um PC gamer é caro
Nem verdade, nem mito. Assim como em notebooks tradicionais, o consumidor pode optar por configurações mais simples ou avançadas, o que certamente terá um impacto no preço. Tudo vai depender do nível de imersão desejado e dos tipos de games que o usuário pretende explorar. “Para um gamer casual ou um jogador que prefere títulos mais simples, o preço de um PC para jogos pode ser bem próximo ao de um computador intermediário, já que as principais diferenças nas configurações estão relacionadas à placa de vídeo e memória RAM. Por menos do que muitos imaginam, é possível encontrar bons notebooks gamer que rodam a grande maioria dos jogos atuais, especialmente os com perfil competitivo”, esclarece Samuel Rodegheri, gerente de negócios computador consumer da 2A.M. na Positivo Tecnologia.
Foto: Divulgação Vaio.